6 de jul. de 2012

Do arrependimento...

Despejei minha vida em tuas promessas
E não penso ter sido tempo perdido
Tentativas de riso não são às avessas
Nem percebi, tu  já tinhas saído.

Acreditei que pudéssemos um dia
Restar juntos como em todos os desejos
Mas foram sonhos e só agora vejo
Que, te querendo, não te conseguia

Não te condeno, todavia
Por de nós ter duvidado
Paixão é mesmo feitiçaria
E nos põe dormentes, embora acordados.

Siga na tua consentida harmonia
E me deixe na busca inútil
Estaremos certos em qualquer via

Do amor morninho à vidinha fútil.

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